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Mostrando postagens de dezembro, 2020

Uma gestação humana

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Eu digo que a vida é feita de simbologias, Jung iria se orgulhar de mim quem sabe? O ano tem 12 meses, de 365 a 366 dias no ano, sei lá quantas horas, minutos, segundos; mas o tempo anda, corre e voa dependendo das variáveis e das perspectivas relativas de cada um de nós. Mas voltando ao ano, 12 meses e em 2020 vivemos os mais intensos dias em 9 meses e vivenciamos partos à fórceps porque tivemos que olhar para nós com muito mais propriedade que nos tempos vividos no automático quando não sentimos o tempo passar.  Mas nesse ano vivemos sentindo o tempo e todas as reações que o tempo causa em nós, dores, perdas, ansiedade, pânico, desespero. Mas pudemos nos reinventar e colocar em ação sonhos nunca antes tirados das nossas gavetas e portas internas. Pudemos nos conhecer e nos reconhecer como pessoas criativas e capacitadas em realizar inúmeras proezas. Neste ano difícil pudemos nos aventurar no campo de trazer as experiências para dentro de casa, tudo à distância e de maneira remota. Fi

23h59

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Hoje é dia 30 de dezembro e quantos 30 de dezembro já passou por você? Afinal de contas, o que você quer para o ano de 2021 porque 2020 mostrou muitas realidades para nossas vidas. Deixou claro que para se viver precisamos de saúde e cuidados básicos não mais com um abraço mas com o uso de máscara, álcool, sabão e água. Sabemos que as diferenças ficaram mais escrachadas e ao mesmo tempo e por outra perspectiva menor porque a vida e estar vivo é maior que tudo e para todos a mesma prioridade; sem vida só existe a morte. E para se querer o bem da vida da gente há de se cuidar do corpo mas da alma com a mesma intensidade, já que a saúde mental é essencial para vivermos em paz e com dignidade. O ano de 2020 mostrou para gente que a vida vale muito, assim como a saúde é essencial, da mesma forma que a amizade, o respeito, a reciprocidade e a empatia.  Jamais pensaria em escrever isso sem falar de amor como essência de uma relação, mas sim, uma relação que começa por você, o seu próprio amor

Eu e a Srta.Whistledown

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Não temos quase nada em comum apesar de sermos mulheres e escritoras, mas não me agrada falar da vida de ninguém, compartilhar meus segredos com alguém que venha falar de mim ou escrever sobre a minha vida e já foi o tempo que eu permitia que alguém dissesse a direção que eu devesse tomar. Srta Whistledown uma personagem da série Bridgerton escreve seus folhetins falando de todas as fofocas da alta sociedade da regência Britânica; criada por Chris Van Dusen e produzida por Shonda Rhimes; numa época que a "alta sociedade" alimentava-se de fofocas, como se hoje ainda não fosse verdade. Interessante pensar como cada escritor registra fatos vividos por si ou por outros, por perspectivas distintas. O que passa na mente humana e quais comportamentos definem tais raciocínios, fictícios ou reais romantizados ou não, da vida das mais diversas pessoas. E se tratando de diversidade, uma série muito honesta como a vida é e como deve ser vista, na diversidade verdadeira e realista da soci

Apenas um obstáculo

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Tem pessoas no mundo inteiro, todo tipo de gente, tem aquelas que te paralisam, te contaminam e te fazem mal. São pessoas que tem um jeito de ser e que nesse jeito pensam que todas as suas regras e todas as suas crenças devem ser as regras que geram a vida dos outros ou seja, esperam que a forma como lidam com a vida, deve reger a vida dos outros. Não enxergam que pessoas são pessoas e que tem comportamentos diferentes dos seus, que suas marcas de experiências vividas são suas e únicas e não fazem parte da vida dos outros. São tão fidedignas a si mesmo que não respeitam as escolhas dos outros que em sua essência sem experiência e sem vivência de vida, contaminam-se mesmo sem perceber, criando dentro de si mesma uma abismo de dúvida quanto às escolhas de sua própria vida. Isso aconteceu comigo por muitos anos, mas não vai acontecer com você porque eu não vou deixar. Não vou te superproteger, mas vou fazer com que você tenha ferramentas para construir suas armaduras fortes e firmes, para

A Casa

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Hoje, sábado eu estava fazendo diversas tarefas na casa, aproveitando que estava sozinha; quase sozinha, eu, o gato e a doguinha. Estava muito quieto depois do almoço, então fui até o porão, usando máscara e luvas, aspirei, passei pano e veneno como habitualmente faço todo final de ano, fechei tudo e subi. Abri o depósito e o banheiro externo e fiz uma limpeza não tão pesada, mas passei o veneno que estava preparado na bisnaga. Peguei a escada de madeira, a maior que temos em casa, luva de borracha, vassoura e mangueira e limpei a calha e o quintal. E nessa brincadeira de limpeza usei o dia todinho com essas atividades. Não é fácil cuidar de uma casa, são muitos afazeres mesmo terceirizando a maior parte dos serviços. Enquanto eu limpava a calha do telhado eu pensava que se eu morasse num apê eu teria tanto trabalho como aqui, ou tantos gastos como aqui. Acredito que seria bem diferente, começando pelos vizinhos dependendo de qual andar eu fosse morar, a metragem do apartamento para o

Peço que faça um exercício!

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Quantas vezes nos programamos para tais eventos e no meio do caminho acontecem outros onde temos que mudar nossas rotas? Quantas vezes planejamos tais gastos e quando vemos estamos fazendo algumas aquisições não planejadas? Existe a auto sabotagem no sentido de compulsão e no sentido de atender um desejo do inconsciente, que lemos como auto sabotagem. Os dois casos são distintos, mas podem acontecer e precisam de olhares atentos e acolhedores da mesma maneira, com tratamentos adequados para cada situação diferente. Quando compramos compulsivamente porque queremos suprir a falta de algo emocional, a ausência de alguém que se foi, num luto não acolhido por exemplo, e neste caso a pessoa compra e acumula para se manter protegida, por isso que nesses casos a retirada dos objetos precisa ser uma ação da pessoa que comprou num tratamento psicológico para que a dor seja acolhida e trabalhada no sentido de consciência dos sentimentos e das ações necessárias no processo terapêutico. Já no segun

Parabéns minha filha por mais uma conquista!

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Final de ciclos

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Passei o dia todo pensando como escrever os fechamentos dos ciclos vividos e experienciados por mim porque para que novos ciclos venham precisamos fechar os velhos e já vividos; sem arrependimentos. Que ano de 2020. Todo ano é único mas esse mesmo com todos os desafios que passamos enquanto humanidade, posso dizer que emoções eu vivi Roberto Carlos!! Vivi um ano bem vivido!! Vi e vivi experiências inigualáveis antes e no início da pandemia e só não vivi mais talvez por medos e receios, mas foram inesquecíveis. Tirei das minhas costas alguns elefantes que carreguei por longos períodos de vida, conheci pessoas interessantes, aprendi muitas e muitas outras coisas, escrevi meu primeiro livro, criei o blog Dicas de Vida em Perspectiva., me reescrevi, me ressignifiquei. Desde o começo da pandemia iniciei meu processo de amadurecimento na construção do meu eu, como diz meu amigo psicólogo, estou me permitindo amadurecer na vida adulta, querido Herzog. Escancarei as janelas da alma e abri as p

Mas, e o solo?

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Primeiro começo por cima, no topo onde nascem as ideias: a sua cabeça, um solo fértil. Nela nascem ideias boas e péssimas, assim como a criação de imagens criativas e inexistentes. Você é capaz de unir-se ao Alto como a simbologia da árvore ou da pessoa humana de pé, como se a sua cabeça estivesse relacionada ao Universo, a ligação de quem você é, sujeito criativo com tudo que é sagrado, no sentido da construção da sua realidade positiva ou se seja, na criação da melhor versão da sua realidade. A mente pode ser definida como um paraíso de possibilidades, onde o sujeito constrói maravilhosos castelos, cria realidades fantasiosas construtivas e destrutivas. O que é criado em sua mente é construído em sua realidade. Se constrói realidades possíveis, realizada um presente possíveis porque você é responsável pela sua vida, por sua felicidade, por sua realidade. Mas voltando a imagem do homem em pé onde existe a imagem dos dois braços esticados no alcance de algo, na posição de direita e esq

Imaginação

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De repente ou não tão de repente mas de forma mais que consciente você se pega criando imagens cerebrais como se elas fizessem parte da sua história, não como memórias vividas mas como criações de algo que conscientemente não deseja que aconteça. Não deseja se machucar, se ferir, cometer o suicídio*, sofrer um acidente mas a mente cria uma cena onde você é um dos personagens andando pela calçada e de repente começa a rir e a brincar e pular sela na calçada (ótimo e saudável até aqui) e quando menos se espera alguém grita para vocês se abaixarem fazendo com que as duas se joguem no chão. Já no chão com as mãos no topo da cabeça num movimento impulsivo sente passar por ela uma faca, uma lança como se estivesse num filme de bang bang. Você não está num set de gravações, você não está encenando para uma propaganda, é você o personagem desta história da sua vida vivendo uma cena imaginativa criada por sua própria mente e num instante quanto percebe que aquela história te coloca em risco, ol

Lugar errado

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Antes de morrer, um pai disse ao filho: " Aqui está um relógio que o teu avô me deu e tem mais de 200 anos, mas antes de te dar, vá para a loja da primeira rua e diga-lhe que você quer vendê-lo para saber quanto pode custar ". Ele foi e depois voltou para o pai e disse: "O relojoeiro queria pagar 5 dólares porque é velho". Depois ele disse: "Agora vai ao café". Ele foi e depois voltou e disse: " Ele queria pagar 5 $". "Agora vá ao museu e mostre-lhes esse relógio ". Ele foi e depois voltou e disse ao pai " Eles me ofereceram um milhão de dólares para este relógio!!!". O pai disse: " Eu só queria que você soubesse que seu valor será reconhecido no lugar certo. Não fique no lugar errado e não fique zangado se você não for apreciado pelo seu justo valor. Aquele que sabe o seu valor é aquele que gosta de você. Não fique em um lugar que não é adequado para você ". Dê valor a si mesmo. Além do seu valor procure unir-se ou

2020

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Tem gente que diz que mesmo que uns conquistaram empregos novos, ainda assim não podemos comemorar o ano por causa de tantas mortes que o mundo teve por conta do covid-19. Eu penso o contrário pois podemos comemorar as pequenas conquistas individuais com todo respeito aos que partiram.  Estamos aqui agradecendo a oportunidade pela vida, seja como for, estamos vivos.   Podemos agradecer pelos singelos gestos inesperados que as pessoas tem por nós. Pelos amigos que mantivemos vivos em nossas relações e por amigos novos que conquistamos neste ano atípico. Agradecer sempre pelas superações, por saúde, pela força de estarmos de pé e dar um passo de cada vez. Pelas oportunidades de conseguir ajudar pessoas, de escrever novas histórias, de reconstruir queridas e velhas histórias. Pelo ano que está passando, pela resiliência que descobrimos ter em nós ou que já tínhamos. Agradecimento nunca é demais. Eu posso dizer que só tenho a agradecer pelas conquistas e pelos desafios que superei e por mi

Força

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Não é o que você consegue carregar nos braços, mas a capacidade de carregar a si mesmo. Olhar para nós e questionar-se para evoluir, no sentido de incertezas, num movimento onde no meio do caminho da vida, enfrentar as dificuldades faz parte desse processo individual; num movimento de superação. O tempo da vida é relativo para cada um, como enfrentamos as situações, dá o tom e o movimento para a construção de um percurso individual e intransferível. Penso que é importante mantermos nossas certezas, nossas concepções, nossa essência porque são essas características que esboçam os primeiros traços da nossa personalidade, são esses traços que mesmo que você apague linhas e caminhos mudando a trajetória, aquelas linhas essenciais não se apagam.  O que é essencial para você é a marca que dá sua identidade. As perspectivas na sua situação faz com que você olhe para si e para a sua vida com competência mesmo na oscilação do que não prevemos no movimento da vida. Na vida da gente não tem conco

A Centenária

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Numa casinha simples num vilarejo praiano morava uma senhora centenária. Vivia simplesmente, preparava sua comida, lavava suas roupas, pescava seu peixe, batia sua farinha, arrumava sua cama, estendia suas roupas, coava seu café. Numa certa manhã depois de ter feito toda sua rotina, sentou-se na beira da cama e debaixo dela pegou um par de sapato mais gostoso para caminhar. Calçou seus sapatos, olhou-se no espelho do quarto, apagou as luzes e despediu-se da casa. Foi caminhando por onde sentia vontade, sem rumo certo. Da porta da sua casa andou o vilarejo todo, cumprimentando as pessoas, descansando por vezes em bancos e em cadeiras que os vizinhos cediam a ela. As pessoas que a conheciam diziam para ela voltar para casa, na tentativa de protegê-la, mas ela estava determinada a caminhar. E desta foram foi andando em direção do desconhecido, por ruas, areia, estradinhas, trilhas sempre parando para descansar e tomar um fôlego e continuar sua jornada. No meio do caminho ela observava tud

Olhar para trás

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Chega um momento que você faz aquele exercício de olhar para trás e esse dia não precisa ser especificamente o natal. Retrospectivas da vida não precisam ser realidades de fim de ano, assim como início de dietas não precisam começar na segunda-feira do ano novo; como dizem "um dia eu começo". Gosto de pensar em situações imaginativas. Vamos lá? Imagine você no momento atual sentada no lugar da casa onde mais gosta, fazendo anotações como listas de compras ou objetivos e metas para alcançar. No meio dessa lista, você faz uma viagem em seus pensamentos, parando em algum ponto. Observe que ponto você parou nessa lista porque se ela a fez viajar em pensamentos, esse ponto deve ser bem significativo. Volte para sua lista e circule "esse ponto" de caneta diferente, como um marca texto por exemplo, na verdade com a caneta que tem com você.  Continue a sua lista de metas futuras e já vá pensando em metas alcançadas em outra página, em outra folha, talvez pensando paralelame

Desnecessário?

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 Amor virtual, paquera por aplicativo normal dos tempos atuais. O que se espera desse mundo líquido quando entramos num aplicativo de relacionamento? Talvez esperamos menos mas aguardamos o essencial, o respeito e a reciprocidade. O cativante e conquistar a nível de amizade, sem aquela coisa de prerrogativas do sexo. Tem pessoas que não se importam, tem outras que só desejam, mas tem aquelas que gostam de uma boa conversa sem pressa, do conversar e curtir. Tem gente sem paciência para conversa furada porque querem conversas profundas. Não estão ligadas em futilidades, querem profundidade mesmo e eu não digo seriedade, mas liberdade libertadora, curtir o momento e voltar cada um para sua casa. Tem pessoas que perguntam o que não deviam perguntar. Palavras que não deviam ser ditas mas quando são servem para selecionar, te fazem escolher com quem você quer passar seus dias ou momentos prazerosos de conversa interessante. Porque ainda tem aqueles babacas que chamam para conversar sem pudor

Acolhimento

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Quando eu penso em acolhimento sinto a necessidade de algo quentinho ou algo que me remeta a um lugar ou momento vivido que me traga a sensação de quentinho e quietinho. Lógico que cada uma de nós tem um jeito diferente de sentir-se acolhida dependendo das situações e histórias de vida vivida e isso torna-se significativo para nós..  E eu diria que não são apenas significativas mas lembranças afetivas e cada uma de nós tem as particularidades. Tem pessoas que dizem que o natal, por exemplo, é uma época acolhedora e outras dizem o contrário. Estranho eu falar isso, mas na minha infância eu gostava muito do natal porque eu viajava para a casa dos meus avós e lá a família se reunia no frio de Curitiba. Quando me casei tentei manter as mesmas tradições, porém mesmo que eu tentasse, não eram as mesmas pessoas e nem as mesmas relações, e essas tentativas frustradas deu aos meus natais tons mais amargos. Mesmo tentando mudar e construir novas tradições eu não me sentia acolhida. Tentei mudar

Lugares para onde eu quero voltar

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 A vida é fantástica quando vivemos intensamente porque nos permitimos conhecer pessoas extraordinárias por onde nós passamos. E escolher com quem queremos conviver é a outra parte fantástica da nossa história de vida.  Estava assistindo Virgin River na Netflix quando na parte que o DOC está assistindo o concerto de Vivaldi me tocou a vontade ou o desejo para os lugares que quero voltar um dia. Uma cena tipicamente americana, numa casa parecida com uma cabana no inverno de uma cidade interiorana e eu me lembrei de um ano novo que passei numa cabana no alto do Itatiaia no Rio de Janeiro, num hotel que fica dentro do Parque Estadual do Itatiaia. Era um sonho conhecer aquele lugar frio e noturno dia 31 de dezembro aonde fomos passar a virada do ano, no alto da montanha. Eu tinha terminado o ano com a vitória de sobreviver ao câncer na primeira vez. E quando você volta de uma experiência assim, não volta igual a antes. É normal fazer uma retrospectiva na vida e querer viver um dia valendo

Xícara quebrada

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 Alguns dizem que quando a louça quebra está limpando as energias. Outros falam que não devemos guardar porcelana ou qualquer utensílio quebrado, rasgado, velho. Que o que é velho dá lugar ao novo quando sai de dentro do seu lar. Na cultura japonesa existe o Kintsukuroi ou Kintsugi que é a arte da reparar ou restaurar pratos quebrados, porque as peças tem uma história. E pensando nessa arte eu guardei uma pequena xícara lilás com um coração em patchwork gravado na cerâmica que eu não me lembro ao certo se comprei ou ganhei. É uma xicara de café muito peculiar tanto na cor quanto no formato e tamanho. Não sei porque gosto tanto dela. Geralmente quando quebram porque escorregam das minhas mãos na hora de lavar ou de guardar, eu descarto, mas essa eu quero guardar comigo. Desde que quebrou mantenho no mesmo lugar de destaque, na mesma prateleira da estante da cozinha. Tive algumas ideias como costurar seus pedaços mesmo faltando pedaços mas além da cola vou usar tinta dourada em sua costu

Será que deu treta?

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No final de semana passado eu organizei dois eventos digitais com a ajuda e apoio da minha amiga Danielle e parte da equipe de todos os tempos, amigas conquistadas durante a vida de feiras e bazares. E como foram os primeiros digitais, a tensão se instala no sentido de tudo sair mais do que perfeito. Sinceramente eu gostei bastante como se fosse os eventos presenciais porque envolve tempo, organização, empenho, interesse, divulgação, vontade e principalmente comunicação.  Em tempos de isolamento social, onde a vida caminha também e não exclusivamente de modo remoto, lidar com as adversidades individuais e do coletivo é um exercício não só de cidadania mas de paciência. E para eu contar sobre esses fatos, vou trazer para vocês um história de uns quinze anos atrás quando eu me relacionava com uma pessoa que passou pela minha vida, aliás sua mãe. Ela morava na zona periférica da cidade onde tem trabalhos voluntários e líderes de comunidade. Certa vez a comunidade recebeu um médico homeopa

Bazar de Natal Online: como nasceu essa ideia?

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Acho incrível como nascem as histórias que vivemos no decorrer da vida. E essa que vou contar para vocês no dia de hoje nasceu quando entramos em isolamento social. Lá no começo de março, trabalhando na escola em meio a documentos, planejamentos e adaptações com crianças de 4 anos chorando e outras me desafiando, já tinha surgido a notícia sobre o covid-19 e a necessidade de intensificar os cuidados com a higiene. Através das histórias e brincadeiras nós da educação infantil fomos orientando ludicamente nossas crianças para entenderem a necessidade da higienização das mãos e o não compartilhamento dos seus objetos pessoais como escova de dente, canecas, copos, canudos, talheres e pratos.   Me lembro do dia que fomos avisadas que a partir do dia 23 de março a escola estaria fechada e nós de recesso escolar. Fiquei prostrada numa cadeira de criança, inconformada por toda situação. Não me imaginava estar de recesso escolar em pleno mês de março. Mas enfim era uma atitude necessária por nó