A Entrevistada De Hoje É?

 


Caros leitores hoje vou entrevistar uma mulher guerreira, que dedica muitos anos de vida para a educação e saúde, faz travessias em águas abertas, enfrentou questões de saúde e muito mais..


Hoje tive a honra que receber essa mulher incrível e vou deixar para o final desta publicação para divulgar seu nome. Fiz a ela 7 perguntas e estão aí o desenrolar da nossa conversa.


  1. Estava lendo um trecho da apresentação que você fez no VII Congresso Internacional de Felicidade em Curitiba, me conta em que você se inspirou em querer participar de um evento internacional...

Bom, eu fui ao VI Congresso interessada em conhecer alguns palestrantes e seus temas, mas teve um deles que me inspirou como o idealizador Augusto Arns, o psicólogo Rossandro Klinjey, o físico Amit Goswami, o professor Mario Sergio Cortella, o líder espiritual Mapu Huni Kuîn, o estudante de medicina Marcio Henrique de Jesus Oliveira entre outros, mas foram esses que me tocaram profundamente e principalmente na minha história de vida, me inspirando e me mostrando que eu também podia apresentar minhas superações.


2. Você atua em duas áreas tão desafiadoras, eu presumo que sejam, tanto na educação quanto na saúde. Conta para gente como é para você e como tudo isso aconteceu.


Comecei pela educação como professora de educação infantil na rede municipal de São Paulo. No ano que comecei também iniciei a faculdade de psicologia. Na educação passei por altos e baixos como qualquer profissão, acredito eu, pensei em desistir algumas vezes, para tentar outras carreiras, mas fui ficando até que me formei como psicóloga, comecei a trabalhar na área e fui com as duas carreiras quase que juntas. Nesse percurso vieram muitos desafios, oportunidades de crescimento, enfim, uma vida nas duas áreas. Realmente são bem desafiadoras e realizadoras.


3. Suas profissões devem ser estressantes, como você dribla no dia-a-dia?


São estressantes porque requer atenção plena, concentração, não apenas física como também mental. Tem anos que o estresse é maior, os desafios extrapolam a normalidade das profissões. Eu recorro à marcenaria como hobby, os treinos de natação que me ajudam a esvaziar a cabeça, sessões de terapia semanalmente, acupuntura e shiatsu de vez em quando. Ah e viajar sempre que posso!


4. Falando em natação, para mim você é muito corajosa fazendo travessias em águas abertas. Você sempre fez ou é um projeto de vida da atualidade?


Comecei a nadar na adolescência, tinha muito medo de piscina e de mar nem se fala. Um tio tentou me ensinar como nos velhos tempos, me jogando na água, só que eu não nadei, eu afundei e meu pai me puxou de baixo. Eu devo ter ficado com esse medo da infância mesmo. Na adolescência fui para academia aprender a nadar, aprendi, mas o medo de profundidade me acompanhou até o final de 2022 quando fiz uma viagem com duas conhecidas para Ubatuba. Estávamos na água nadando paralelamente à beira da praia, quando uma delas fez o seguinte comentário "eu não acredito que você tenha tanto medo de profundidade porque você nada muito bem". Essa frase virou uma chave no meu cérebro, que me fez pensar porque eu agia dessa maneira comigo mesma. Então, resolvi fazer uma viagem nas férias de janeiro sozinha para praia que eu conhecia em Santa Catarina com o objetivo de fazer minha primeira travessia. Para isso acontecer, peguei algumas dicas com o professor da natação, procurei o corpo de bombeiros para obter algumas informações de segurança, tentei na primeira vez e não consegui, mas na segunda tentativa acompanhada com a Daiane Bombeira Civil que me acompanhou da praia à Ilha e vice versa. Assim que eu voltei chorei de emoção e por não acreditar na minha capacidade, mesmo sabendo que o que eu tinha feito era grandioso para mim e assim começaram as travessias. A primeira foi de 1.100 metros, a segunda de 500m em água fria (19º C), a terceira de aproximadamente 300 m e a quarta de 500 m; por superação.


5. Qual ou quais seus maiores sonhos


Profissionalmente como psicóloga, fortalecer mulheres e continuar atuando até quando eu tiver saúde. Como professora, acredito que terminar minha carreira com saúde mental e física. Continuar fazendo travessias com percursos maiores, atendendo os chamados da ancestralidade, viajar pelo mundo de alguma forma, conquistar o meu QG em algum lugar do mundo onde eu esteja próximo à natureza, publicar meus livros.


6. Como você se descreve ontem, hoje e amanhã


O ontem foi o melhor que eu pude fazer com as ferramentas e os conhecimentos que eu tive, superando muitas fases difíceis de vida e marcas que eu pude ressignificar por esses anos vividos, coisas que eu não pedi e não permiti e que me aconteceram. O amanhã não tenho controle, sigo meus projetos, meus planos, porém o que vem pelo caminho não tenho controle e não vivo na ansiedade do que virá, só acomodo o que me for acrescentar e tiver sentido e significado na minha busca constante do que se apresenta na caminhada diária. Agora, o presente, o hoje e o agora, é o que eu venho fazendo no agora, aí sim posso dizer que sou resiliente, guerreira, mulher forte, corajosa e que tenho meus altos e baixos como qualquer ser humano, vivo a vida me conectando com pessoas e comigo mesma, fazendo o meu melhor todos os dias na busca da minha própria evolução.


7. Qual recado você quer deixar para os leitores


Sempre invista em si mesmo, no autoconhecimento, no amor próprio, na autoestima, nas suas profissões sejam quais forem. Procure viajar, abrir a mente, conhecer as histórias das pessoas, fazer conexões com culturas, povos, tradições ou seja, viaje sempre que puder. Realize sonhos, desejos, projetos. Faça planos, planejamentos. Conheça o que até então não teve a oportunidade de conhecer. Se tiver vontade de aprender violão, aprenda. Se tiver vontade de conhecer o México, vá conhecer. Faça algo que sempre teve vontade e até o momento não o fez.


Zaira, foi um prazer recebê-la nessa tarde/noite para essa entrevista. Adorei te conhecer pessoalmente. Para quem quiser acompanhar a Zaira nas redes sociais, fica aqui o Instagram:



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