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Mostrando postagens de janeiro, 2024

Vila das Borboletas

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 Neste sábado passado, finalzinho de janeiro de 2024 estive na Vila das Borboletas em Piedade - S.P. à convite do Instituto Mais Atitude.  Posso dizer que vivi uma experiência inigualável sem luxo, na simplicidade da natureza complexa. Um espaço verde com consciência ambiental e projetos de sustentabilidade, permacultura e agrofloresta. O espaço é da Tais e do Victor, eles conduzem o lugar e os projetos como a separação do lixo orgânico e inorgânico, as garrafas plásticas e de vidros, a composteira, os viveiros de plantios de sementes e mudas orgânicas, os cuidados com o rio e as trilhas, rodas de conversa, fogueira, banhos de rio. "Sentei na beira do rio, na trilha de 5 minutos, com os pés na água do rio e fiz minhas orações. Naquele momento o vento aumentou, assobiando por entre as copas das árvores, vi borboletas brancas e libélulas que sobrevoavam minha cabeça e se aproximavam da beira do rio". A Vila das Borboletas conta com parceiros que praticam o "Sound Healing&q

"Você tem que dar liberdade a quem tem asas"

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  Adote uma Oliveira nas Montanhas do Sul de Minas Gerais NOTA: a frase do título está no vídeo.  Quando meu felino faleceu, não adotei outro. Comprei ração para pássaros e os alimento da minha janela da sala. Todos os dias eles vem se alimentar aqui, livres na natureza como deve ser, naturalmente. Infelizmente, ainda nos dias de hoje, temos que acolher, cuidar, alimentar animais que não tem sua liberdade respeitada. Não deveríamos pedir para nos respeitar assim como aos animais, mulheres, crianças, indígenas, pretas, LGBTQIA+. A vida deveria ser respeitada em SER. Hoje eu busco a mim mesma. Hoje eu busco a cura do meu feminino. Hoje eu busco me curar para curar outras mulheres. E o que as práticas agrícolas orgânicas tem a ver com isso? Tudo! Tudo que está integrado à natureza está integrado à vida. Somos a vida

A Busca pela Cura

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 Dos dias 3 a 7 de janeiro de 2024 estive numa viagem solo pelo mar e pela terra, em busca de mim mesma. Saí de SP à procura da paz que eu não encontrava mais dentro de mim; com a certeza que eu precisava me encontrar e nada melhor que ver o mar. Desde o momento que entrei no coletivo, levei 9 horas para chegar onde levaria apenas 3 horas em condições normais para a minha chegada. Enfim, cheguei em solo e em mar. Fui recepcionada com um papel colado na porta onde havia o meu nome com a chave na porta do lado de fora, na pousada das casas coloridas. Assim que entrei, fui organizando meu espaço, desfazendo o mochilão colocando cada coisa em seu lugar e já instalada, sentei na cadeira da varanda para olhar para a vegetação. Um pouco mais tarde, ainda com o olhar perdido, sem dar conta do que podia acontecer comigo, cumprimentei a Shirley, a Priscila, a Alice e o Lukas (o gato). Mas, antes de contar daqui para diante, tenho que voltar algumas horas antes, quando conversei com a Camila sobr

E, por falar em saudade..

  Ah, 2023 vai deixar saudades? As mais significativas sim! Fui professora da "Turma da Borboleta" e da "Turma do Arco-íris". Poderia citar os nomes, como poderia esquecer de alguém, então é melhor não. Vivemos muitas experiências, foram muitas conversas e aprendizagens. Fui parceira de trabalho das profs Giselle e Célia. Professora de 50 crianças e parceira de 50 famílias, pelo menos tentei ser. Construí relações saudáveis com as professoras e com o Sr. Ronaldo, intitulado por mim de ATE Terapêutico com o Miguelzinho e a Marina. Ano passado, escolhi a mim mesma, aprendi a andar de moto sem me habilitar, me desafiei em quatro travessias em águas abertas, viajei sozinha duas vezes, conheci lugares e pessoas com suas histórias incríveis, e saí do moto clube. Tenho que admitir que tudo foi um processo doloroso com escolhas pensadas, analisadas e refletidas.