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Mostrando postagens de setembro, 2023

Curando meu feminino

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 Esse texto teria ganho um nome não tão positivo, se eu o tivesse escrito ontem à noite. Hoje é diferente porque precisamos vivenciar experiências muito significativas que inspiram a escrita e que ela seja terapêutica para outras mulheres.  Na sexta-feira conheci a Mariana filha da Cacique Maria da Aldeia Itaverá e a Sabrina que me deu um presente lindo no braço direito (esse que vocês estão vendo na imagem) e no sábado que fui com a professora e amiga Gi no Museu das Culturas Indígenas onde conheci um pouco da cultura de algumas aldeias, experiências inspiradoras que eu resolvi trazer para este texto. "Pensando por esse caminho, você pode me perguntar onde eu comecei a me curar e eu vou te contar. Não sei se o começo é realmente por estes dias, mas eles fazem parte do processo em que a gente vai se dando conta, tomando doses de consciência e refletindo sobre como escrever algo tão significativo para outras mulheres que possam estar passando por situações tão delicadas como essas

Neguei minha ancestralidade?

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 Durante o curso "Cozinhas & Infâncias" da Secretaria Municipal de Educação, recebi materiais sobre africanidades, me mantive imersa por dias pois tudo foi enriquecedor e que me fez pensar quem eu sou, o que me torno todos os dias e de onde eu vim.  Vim de uma família paterna de ancestralidade colonizadora, uma mistura de povos italianos, espanhóis, argentinos e paulistas nascidos nas cidades do interior de São Paulo, pelas fazendas de café e paulistanos assim como o meu pai. Por parte de mãe, avós e bisavós árabes, de Homs na Síria e de Beirute no Líbano (beirando o mar). Não foi fácil ser constituída mulher numa família árabe, percebendo as diferenças entre homens e mulheres, entre meninas e meninos, mesmo sendo a única filha sobrevivente e a única neta por muitos anos, até que chegou "o homem" da família. Eu morava em São Paulo e a família da minha mãe em Curitiba, com suas tradições arraigadas e tradicionais, enquanto em São Paulo, a diversidade e a modernid

A vida te pede coragem

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 Paguei essa viagem com antecedência, fui dura de grana, ajudei na gasolina do carro, mas fui na garupa de uma moto com um piloto "desconhecido" por mim. O que era para ser um passeio de 10 km até o posto mais próximo, foi uma viagem de 3 horas e meia, saindo de São Paulo da Fernão Dias até a cidade mineira de São Thomé das Letras. Há quem diga que a cidade que se vê gnomos e ETs, tem gente que prefere comer brisadeiro e "encher a cara" do que aproveitar a energia da espetacular cidade construída sobre as pedras energizantes. Duas casas alugadas, vinte pessoas! A casa de cima (da rua de cima) e a casa de baixo (da rua de baixo) onde eu fiquei com algumas amigas e pessoas que vim conhecer pelos dias que estive em Minas. Durante o passeio pela cidade tive um momento de dejavu dentro de uma loja umbadista e duas inspirações, sendo uma dentro da loja de produtos místicos e a outra junto com a moça artesã de semi jóias Rebecca Wenk (@rebecca_wenk) que vende acessórios; m