Reflexões: o propósito disso tudo!

 Faz tempo que não acesso meu próprio blog e não por falta de tempo ou de inspiração, mas por excesso de reflexões não feitas eu acho! Podia falar para vocês que é excesso de caraminholas e eu estaria muito enganada comigo mesma.

Nesses tempos tenho vivido tantas emoções, aventuras que tenho proporcionado a mim mesma esse espaço para viver o meu presente. E em meio a tudo que vem acontecendo aqui internamente, minhas consciências, digo referente aos meus processos internos, como quebra de crenças e olhando as possibilidades mais intensas e flexíveis, tenho absorvido meus propósitos e me permitido não escrever.

Mas, eis que estou aqui colocando muitas palavras nesse "papel", da mesma forma que ainda me sinto indignada com pessoas e seus limites que não são meus, mas sim delas, e me pego debaixo no chuveiro morno, me questionando sobre todas as minhas "descobertas", querendo de mim mesmo uma ou mais respostas "o que eu faço com tudo isso" e "qual será o próximo passo". De certa forma, sei que o próximo passo está relacionado comigo, com meus projetos, com minhas ações, e que nesse processo de aperfeiçoamento pessoal, de apropriação de mim mesma, de autoconhecimento, de empoderamento intimo, o próximo passo é singular e peculiar, e a forma como vou "gesticular" tudo que sou, será de forma natural mesmo que eu tenha que sentir raiva, me frustrar, gastar energia demasiadamente maior que nas outras estratégias e planos que eu, o Cascão e o Cebolinha, tivermos que desenhar para que a pessoa em questão de dificuldade de relacionar-se com o mundo, torne-se a Mônica prestes a perder o seu Coelhinho.

Nem todo fogo queima para machucar, nem toda água serve para afogar, só que o meio termo, o tom, a cor quem dá somos nós, mesmo que ainda não aprendemos a fazer tudo isso. Nesse sentido, vou dizer que tem muita coisa boa, "picadas" sendo abertas, trilhas se fechando, mudanças de rotas, novos planos e projetos, porque os passos estão sendo dados a fim do conhecimento pessoal, caso contrário, nada disso eu estaria escrevendo aqui.

Desde ontem, no Instagram, tenho feito algumas "provocações" porque procuramos um psicólogo e sem expor pessoas, as respostas tem sido interessantes. E como eu gosto mesmo de causar provocações que levam o leitor à refletir, muitas das próximas serão mais práticas e não generalizadas.

Muita gente antes de me conhecer pessoalmente, faz comentários a meu respeito apenas de olhar para mim e ler que eu sou uma pessoa brava. Dessas leituras vem julgamentos inúmeros para justificar que não vão se aproximar ou se aproximam com uma certa cautela.

Eu digo que cautela todos nós devemos ter, porém oportunizar-se a conhecer pessoas é uma escolha individual e intransferível; e para conhecer qualquer pessoa precisamos ouvir com nossos ouvidos, ver com nossos olhos, sentir de alguma forma e confiar nos próprios sentidos e parâmetros, mesmo que não se enxergue ou não ouça.

As vezes temos dificuldades em relacionar-se com alguém, acreditando que esse carnê de milhões de prestações seja nosso e isso não é verdade. As vezes apenas não nos respeitamos que nós também temos nossas limitações e que não precisamos nos relacionar com todo mundo. Em outras considerações, percebemos que a limitação do outro, além de ser do outro, nos incomoda, talvez na ânsia de nos melhorarmos naquilo que vemos no outro como algo que sabemos que temos em nós e não gostamos do que vemos. E ainda, porque não tem nada a ver conosco e escolhemos que não queremos assim e ponto final.

Ah, mas o ponto final fica mais fácil para relacionamentos como pessoas que não são nossos familiares mais próximos... E o que fazer com isso então? Aprender a lidar com a situação, se respeitar, escolher e colocar limites, regras mostrando para o outro tão próximo que você quer ser respeitado. Se depois de tudo isso, explicado, falado ou ainda desenhado ele não entender, você terá a mais certeira resposta de que fez tudo que pode, que deu os passos mais acertados, que tentou inúmeras vezes e que o problema não é seu.

Ah, e para aquelas pessoas que sabem, mas não estão na sua pele e te questionam se você fica confortável nessa situação e tentam salvar seu familiar mais próximo; para essas pessoas eu penso "Respira e Não Pira".

Imagem: acervo pessoal
Instagram:@zaira_psico



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