Inquietudes

A inquietude do ser, o que você é, o que você faz todos os dias, como controla sua mente e o seu coração. Foi assim que acordei, com o gato miando querendo fugir pela janela. Sentindo o frio do dia amanhecendo, lembrei que na noite de ontem deitei com a dúvida de um sentimento e outros medos e inseguranças. Despertei de um sonho onde me encontrava num quarto de hotel, acompanhada de  nossas malas e um ser sentado na beira da cama enquanto me olhava sentada na poltrona perto do janelão, olhando para a imensidão do lado de fora; indagando " você não gosta de mim".
Ouvi aquilo com a certeza de não querer gastar energia desnecessária de uma resposta tão clara como a luz do céu que entrava pela janela.

Como gostar além de uma amizade quando você não alimentou o que existia? Quanto a pergunta, já tem uma resposta. Me quis longe do teu coração. Se agora descobre que ainda me quer, também sabe a resposta da tua inquietude, lute para reconquistar; quem sabe ainda exista resquícios de sentimentos, porque o que quero, estou focada, determinada e em tantas ações que difícil mesmo está em controlar as inquietudes do meu pensar, cheio de energia e na dificuldade de fazê-lo descansar. Sigo escrevendo minhas ansiedades para que elas não me tomem para si quando na verdade quem as controla sou eu.
Texto autoral
Zaira K. Fabre
Imagem: acervo pessoal
@diariosdeviagem

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O Turismo e a Claudinha

Autora

Vila das Borboletas