Não só para mim e sim para o outro

Andei pensando sobre a postagem de hoje,  se falava de mim ou se falava ao outro. É claro que depende da sintonia e da intenção mas a reflexão de hoje não é apenas direcionada às minhas contemplações e sim para meus leitores. 
Ontem fui dormir ouvindo a música It's my life" deixando os sentimentos e sensações falarem comigo, preciso me divertir lá fora, sentir o vento e o sol, ouvindo música boa, vendo e conversando mesmo que seja a um metro e meio de distância para sentir a energia das pessoas. Nos conectamos a todo instante, primeiramente, pela energia sintonizando como uma estação de rádio. Depois sentimos pelas percepções se há ou não sintonia como as notas de uma canção. 
No início eu disse se eu escrevo para mim ou para o outro por conta das minhas reflexões internas que me permito viver quando me recolho na dor ou na vivência  com o outro. Do outro sei o que ele quer mostrar e se quer mostrar quando sabe quem ele é. Não quero a aprovação de ninguém, como prioridade quero a minha.  
Acordei esta manhã de um sonho, uma mulher dizia para eu olhar para fora. Tem momentos vivenciados por nós que nos choca por conta de ser algo que saí do nosso controle e das nossas escolhas. Eu posso me libertar no meu caminhar e tornar meus dias mais ensolarados. E posso iluminar os caminhos dos outros com que escolho estar, porém não posso tirar do poço quem não quer sair, não posso estar com quem não se identifica como é de fato e desta forma, ilumino os meus passos sendo a minhs escolha principal. 
Estava lendo as mensagens de alguns amigos e li algo assim "dores que..." e pensei sobre o que é mais importante sobre elas que veem para nossa trajetória de vida e nos ensina e como ensina, fica o quanto tem que ficar e vai quando nos evolui. Sinto a dor e vivencio ela falada ou calada mas vivenciada até o dia que digo a ela " Basta". Primeiro olho para dentro e me redescubro e me reconstruo, depois me permito olhar para fora e descobrir o que a vida tem para mim neste momento. 
Em meu coração redistribuo em caixinhas quem eu guardo com mais propriedade e quem precisa de distanciamento. Guardo lembranças,  experiências e saudades. Fecho com chave ou com tramela as pessoas que passaram pela minha vida e que me ensinaram a cada dia e a cada experiência vivida concretamente e me ensinaram o que eu precisava aprender e tenho gratidão por todas.  
Para aquelas que toquei, ensinei e estive presente porém não tenho mais motivos para estar também agradeço e espero que um dia possa ter mais amor por si mesmo.
Eu olho por meus olhos. Mas agora quero ouvir a música e sentir plenitude e intensidade numa nova aventura, seja por ar, por terra ou por mar e desejo que a vida me surpreenda!!

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