Felicidade

Para ser feliz o que importa é a opinião dos outros? Interessante falarmos sobre isso porque a coisa mais fácil para os outros é resolver a vida dos outros. Todo mundo sabe e tem uma fórmula mágica para resolver a vida dos outros, não é mesmo? A coisa mais chata é quando você vai numa data comemorativa na casa de um parente próximo, sinceramente, é foda!! O núcleo familiar é o abuso assumido e permitido pela sociedade. Ou você não se importa, ou você coloca limites bem definidos ou você não vai, se afasta das pessoas que não respeitam os limites dos outros, mas gostam bastante de interferir e resolver a vida dos outros, sem a permissão das pessoas ou quando damos permissão sem ter consciência de que damos essa licença aos outros.

No caso de sermos permissivos sem consciência, a dor é ainda maior, por onde existir permissão o desrespeito é passivo ou ativo? A pessoa em questão, desrespeitada, fica como figura de um quadro, em evidência na situação sugerida. Todos metem o bedelho, todos dão sugestões como a pessoa deve resolver a sua vida. Como é fácil olhar e achar soluções para os problemas alheios, não é mesmo? Por quê?

Na relação com o problemas dos outros, não existe o verdadeiro valor que damos às coisas, aos fenômenos que acontecem conosco, na relação estabelecida com nossa consciência. E nessa relação entre nós mesmos, existe não só a consciência e o valor; existe a emoção e os sentimentos que não existem para os outros, na relação aos nossos problemas. 

A resolução dos nossos problemas vai muito além da matemática numa fina camada de tinta na relação com a física quântica porque enquanto estamos em movimento, com a ação da vida no cotidiano, com objetivos e metas traçados, a vida vai dando espaço para a resolução dos nossos problemas, cometidos por nós mesmos, na inconsciência das nossas ações. Nesse sentido, existem muitos caminhos para a solução dos nossos problemas que não vinda por nossos familiares, numa relação de abuso e consentida por nós mesmos, mesmo que seja inconsciente consentimento.

Um dos caminhos é o autoconhecimento porque ele dá a realidade de quem é você e sua relação consigo mesmo, na vida, no cotidiano, no ser de fato quem é o seu "eu". Partindo desse autoconhecimento e empoderamento de si, vem nesse pacote, a melhora da sua auto-estima fortalecida para que você encontre as respostas e os caminhos em si mesma sem precisar ouvir a opinião dos outros sobre a sua vida e para depois, a consciência de quem você é para sua vida, na existência de outras pessoas que formam sua família, mas na dicotomia de quem é quem.  Nesse percurso, você é capaz de fazer escolhas nos diferentes segmentos da sua vida, de quem quer a opinião verdadeira e sobre o que quer saber dos outros, quem quer ao seu lado e se quer estar ao lado de alguém e saberá manter o controle da sua vida, sem a intromissão alheia, impondo o respeito das pessoas que ainda quererá ao seu lado, compartilhando seus momentos mais íntimos. A felicidade interessa à você e a opinão das pessoas que vão interferir na sua vida quem escolhe é você, mesmo que não tenha o controle na atitude dos outros, terá o controle da sua vida. Quem quer ao seu lado pode ser pessoas do mesmo status que você, pessoas que te respeitam e se respeitam assim como você, pessoas que compartilham de uma vida digna como a sua, que tenham prazer da suas opiniões, da sua conversa, da sua presença, que colaboram de alguma forma para o seu crescimento, pessoas que fazem você crescer no sentido de impulsionar à prosperidade. A felicidade depende das nossas escolhas e não dos outros. Pessoas bem resolvidas sejam bem-vindas à sua vida!!

Imagem de Paraty- RJ acervo pessoal

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