Estamos em Casa. Não fomos à Guerra.

São Paulo, 14 de maio de 2020

Estamos em casa, nessa quarentena, a mais de quarenta dias. Talvez a descrição mais usual para o que estamos enfrentando. Estranho porém necessário. Se meus avós fossem vivos atualmente, provavelmente estariam "felizes" de seus filhos e netos não terem ido à essa guerra viral. Corona Vírus, COVID-19, vem fazendo com que o mundo tire o dedo do automático, que toda a humanidade tire o dedo da vida automática para algo mais simples, se isso é possível, após termos uma substancial aquisição de conforto, infelizmente, não posso dizer de sua totalidade, uma vez que a  desigualdade social e econômica da população exista entre tantos povos e tantos cantos desse mundo. Numa guerra, as pessoas geralmente se unem, para auxiliar os mais necessitados. E esse movimento tem acontecido em muitos lugares, em muitas cidades, em muitos países pelo mundo todo. Ajudas tem vindo de muitas formas. Cestas básicas, produtos farmacêuticos, roupas, ombros e ouvidos  amigo e de estranhos, conversas virtuais com conhecidos e desconhecidos em função dos App de relacionamentos. Estamos no século 21, com tecnologia às nossas mãos, usufruindo da comodidade de trabalhar de casa. Estamos em casa, não em totalidade. Mas estamos para nós e a nossa família. Estar em casa, por ora pode ser um fardo, por vezes um presente. 

Gostando do artigo...curte, compartilhe e comente. Obg! :)

Comentários

  1. Sempre gostei muito de ficar em casa com minha família, fazíamos isso sempre que podíamos, nesse momento em especial nós curtimos de mais a companhia um do outro, o que pega é a ausência do nosso direito de ir e vir que nos sentimos acorrentados a uma bola de ferro invisível chamada corona, esse blog veio de encontro a amenizar essa angústia coletiva, parabéns e obrigada Zaíra!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Eu que agradeço por ter estado aqui e conhecido meu trabalho. Nesse momento de pandemia é importante estar bem. Tudo vai passar. São tempos difíceis mas vamos superar. Mantenha sua rotina com tarefas e horários e nas horas de diversão faça atividades que gosta, sozinha mais de introspecção e com a família. Tudo isso vai passar. Abraços, Zaíra.

      Excluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

O Turismo e a Claudinha

Autora

Vila das Borboletas